O Brasil perdeu cinturões importantes no último mês. Primeiro, Rafael Feijão foi nocauteado por Dan Henderson no Strikeforce, e depois, na derrota mais contundente e sentida, Mauricio Shogun caiu para Jon Jones. O próximo brasileiro a defender um título é José Aldo, que enfrenta Mike Homminick no UFC 129, em Toronto, Canadá, no dia 30 de abril.
Recuperado de lesão no ombro que o afastou por dois meses e o impediu de estrear no UFC na edição 125, em janeiro, o melhor peso pena do mundo se vê em situação diferente da de Shogun, que também vinha de lesão. Aldo, no entanto, não se assusta com uma possível falta de ritmo contra Homminick.
"Cado caso é um caso. Como não operei nada, fiquei apenas em tratamento, acho que não vai ter problema algum. Estamos aptos a machucar e ficar algum tempo parado, mas o importante é manter a cabeça no lugar. Eu queria muito ter lutado mesmo lesionado, mas não deixaram. Agora estou 100%, numa forma física excelente. O Shogun pegou o Jon Jones numa fase muito boa, fez o possível e o impossível, mas sentiu pela falta de ritmo, por estar há tanto tempo sem lutar", comentou José Aldo em entrevista ao PVT.
Se os adversários chegam com medo para enfrentar o brasileiro, Homminick traçou outra estratégia. À imprensa americana, afirmou diversas vezes que vai partir para a trocação porque "José Aldo nunca foi pressionado". Mais uma vez, o dono do cinturão se mostrou tranquilo e se disse pronto para tudo no octagon na sua primeira defesa de título desde a compra do WEC pelo UFC.
"Ele é um striker, vai procurar fazer o jogo dele e eu o meu. Isso é MMA. Não sei se nunca fui pressionado, só estou fazendo minha parte, treinando todos os dias e sempre focado na luta. Treino tudo e onde cair a luta vou me sentir bem. É assim que vou bem, fazendo um jogo completo. Estou preparado para onde ele quiser lutar, a gente lutar. Vou chegar lá voando", garantiu.
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